Uma pesquisa realizada recentemente pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), indica que pelo menos 67% das empresas do país usam energia elétrica como principal fonte na produção. As interrupções no serviço causam prejuízos significativos na fábrica, acarretando a perda de matéria-prima, produtos e horas de trabalho.

É nessa hora que os nobreaks desenvolvidos para atuar em missões críticas entram em ação, fornecendo energia confiável e de qualidade para máquinas e sistemas de controle existentes, permitindo o funcionamento normal ou a transição para a entrada de um gerador. Um bom equipamento também fornece dados que permitem ao gestor do processo um melhor monitoramento, análise e ajustes da operação. O ideal é desenvolver um projeto para cada demanda, levando em consideração as necessidades específicas de cada empresa e/ou processo.

E não é só uma linha de produção que sofre prejuízos com a falta de energia. Em serviços bancários, hospitalares, setor ferroviário, operação e controle de aeronaves, sistemas de segurança e de controles em plataformas de petróleo, por exemplo, é possível encontrar diferentes tipos de sistemas de missão crítica. Essas áreas realizam processos de negócios e até de operações vitais, que devem ter alta disponibilidade. Uma falha em sistemas de segurança, por exemplo, pode resultar em diversos prejuízos como panes financeiras, danos ambientais, acidentes, etc.

Saiba as três etapas essenciais que devem ser realizadas para minimizar o risco aos negócios.

1 – Avaliação

Em primeiro lugar, é preciso fazer uma análise criteriosa dos sistemas envolvidos na operação para determinar o que realmente precisa funcionar durante uma queda de energia elétrica. Muitas vezes, grandes sistemas e instalações ficam completamente inoperantes em função de pequenas partes ou componentes que não foram protegidos de forma adequada em caso de falta de energia. De um modo geral, em hospitais, onde o nível de criticidade é altíssimo, o ideal é priorizar a iluminação de emergência, a energia para sistemas de suporte à vida e UTI; mas isso pode variar de acordo com a necessidade de cada operação.

2 – Conformidade às normas

Mesmo com o diagnóstico inicial, muitos setores têm normas que regulam os sistemas de missão crítica que precisam ser seguidas. Elas já indicam quais são as prioridades. No caso do setor marítimo por exemplo, segurança é um fator extremamente importante, uma vez que as emergências inevitavelmente colocam vidas em risco. Existem regras rígidas relativas à energia segura para a iluminação de bordo, equipamentos de comunicações e sistemas de propulsão, navegação e transmissão.

3 – Tempo de autonomia

É necessário entender quanto de tempo de autonomia é efetivamente necessário. Isso exige um cálculo cuidadoso. Ao contrário de um sistema de computador, que pode necessitar somente de alguns minutos para ser encerrado corretamente, equipamentos delicados e processos integrados podem exigir mais tempo para o desligamento. Por outro lado, existem alguns equipamentos em fábricas de semicondutores, por exemplo, que não devem ser desligados no processo de produção, exigindo fornecimento de energia contínuo por longos períodos. Uma queda de energia pode resultar em danos para os equipamentos e uma potencial perda total do trabalho em andamento.

A Schneider Electric presta toda consultoria necessária para o diagnóstico da criticidade envolvida em toda a cadeia de produção de diferentes setores. A companhia desenvolve, de acordo com as necessidades levantadas, soluções completas e integradas que minimizam ao máximo os impactos gerados por falhas no abastecimento de energia elétrica.

Podemos disponibilizar um especialista para dar mais detalhes sobre o assunto, além das etapas e soluções disponíveis.

 

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